Cigarro...

Por seres tão inventivo e parececres continuo.

Tempo, tempo, tempo faço um acordo contigo

Ele não se sente tão à vontade quando lhe é levado ao tempo que ele tem consciência que nunca mais voltará, ele lembra do tempo de oitava serie quando a vida era mais fácil, quando os amigos eram verdadeiros, com uma dose de insanidade. Ele lembrou a primeira vez que fumou, era uma quarta feira de janeiro ou fevereiro, não lembrava direito, fazia uma manha fria em Belém, aconteceu em uma “praça” podemos chamar assim, ele estava com uma amiga quando ficavam discutindo quem compraria o cigarro, ainda ventava, ele estava escutando uma banda norte americana, nesse período em que as mudanças em seu corpo aconteciam a cada segundo que passava e ele meu caro amigo ele nunca é gentil, o tempo passou... Agora ele esta apenas com um sentimento nostálgico lembrando de seus primeiro cigarro, primeiro beijo, primeira mastubarção, primeira vez que foi para cama com alguém, primeira vez que beijou um garoto. Tudo era novidade, mas agora algumas coisas ainda são novas outra banais, ele ainda escuta aquela banda com vontade que não pode ser quantificada de voltar no tempo e fumar seu primeiro cigarro, beijar pela primeira vez, sentir a primeira vez que seu semêm invadia sua ureta e seu corpo respondia com pontadas na panturrilha que lhe dava muito prazer. Os tempos não voltam, os amigos mudam, as experiências não podem ser vividas novamente, agora é seguir em frente e lutar para uma evolução, agora as preocupações são diferentes, pois tem que consegui trabalho para sair dessa dependência de pedi para sair sábados a noite depois de um encontro com amigos, que querem estender a noite. Seus pensamentos vagam longe quando ele esta no ônibus de volta para casa e pensa que poderia esta se divertindo como os outros, mas os outros tinham independência de alguma maneira, ou já estavam na faculdade ou tinham emprego ele não tinha nada, só água, luz e ar por que são de graça. Cada experiência deve ser vivida e aproveitada, pois são únicas...

E o tempo, não perdoa...